quarta-feira, 20 de abril de 2011

JUVENTUDE E DIREITOS HUMANOS


O que quer dizer para nós felicidade? Esse pergunta básica nos dá base para discutirmos direitos humanos para a juventude, e como tal proposta essa idéia nos remete a reflexão sobre vida, uma vez que esses direitos nos garantem a vida, vida digna com possibilidades e acesso a escola, lazer, família e todas as outras coisas que entendemos como valorização da vida.

Bem, dado esse problemas vamos refletir no que é realmente esses tais direitos humanos para nós (direitos que estabelecem a constituição Brasileira e se encontra em todas as legislações dos Estados que compõe nosso planeta). A ONU nos diz que: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade”. Essa é o princípio essencial da Declaração Universal sobre os Direitos Humanos, logo após a guerra, em 1948. Ela resume os direitos e deveres fundamentais dos seres humanos.

Nesse sentido podemos analisar que pessoas que possuem qualquer tipo de necessidade especial devem estar incluídas nos direitos humanos, que os negros também estejam inseridos nesses direitos, que as mulheres também estejam inseridas, que os homossexuais gozem desses direitos e por fim que a juventude também tenha sua parte ativa nesses direitos, com as possibilidades de políticas que garanta tudo isso e muito mais, que o jovem comece a olhar o mundo a partir desses direitos. Agora começamos a pensar nessas idéias que nossos antecessores tanto defenderam que é o direito de vida digna, expressão, formação de identidade e subjetividade.

Temos visto essa iniciativa em nível nacional e estadual, como por exemplo, os programas par juventude, que possibilitam o aceso a cultura, integração social, integração familiar dentre outros. Vamos pensar em um campo menor: na nossa cidade ou nas cidades circo-vizinho essas ações estão acontecendo? Se ta como é o procedimento? Se não por que motivos não têm essa pratica, já que as leis federais nos garante isso. E quanto a nossa comunidade, ela esta disposta a pensar no jovem como individuo de direito?

Bem, todas essas questões devem ser pensadas por nós jovens, e por toda comunidade. Anseio em expor, que estar mais do que na hora de incluirmos nosso município no rol das comunidades políticas que exercem todos os direitos pedidos pela ONU e pela legislação brasileira (incluindo o estatuto da criança e adolescente). Podemos agora exigir educação, cultura e vida e que todos tenham acendido a essas idéias. Já diz o grande Gabriel pensador:

“Quando a gente muda, o mundo muda com a gente, e agente muda o mundo com a mudança da mente. ’’

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O desinteresse do Jovem pela política, tudo vale a pena enquanto não incomoda


A situação mundial atual é uma situação predominantemente tensa, seja no contexto social, político ou econômico. Estão todos sendo confrontados com assuntos de grande magnitude de importância e ligação com o todo. Encontramos-nos em um cenário onde a abundancia e livre acesso a informação transformaram o mundo em uma pequena comunidade. Cada cidadão tem participação intensa na realidade do outro, a milhares de quilômetros de distância. Contraditoriamente nos encontramos em um período de extrema alienação e introspecção do ser, uma época onde o individuo se sobrepõe ao todo, e ao conjunto. É nesse contexto global que se encontra o questionamento desta pesquisa, o porquê da falta de interesse do jovem pela política.
A questão do jovem varia de acordo com o local, e sua cultura, mas na atualidade algumas questões tendem a ter uma similaridade que torna possível abranger a questão de forma mundial, uma realidade da comunidade humana, e não somente uma questão brasileira. Mas em muitos momentos estaremos analisando a questão especificamente brasileira por sermos cidadãos do Brasil.
A questão do voto obrigatório no Brasil, inibe uma avaliação exata da quantidade de pessoas que estão realmente preocupadas com o direito de votar, mas a lei que permite que o jovem tenha voto opcional a partir dos 16 anos, permite especular acerca da vontade do jovem de participar do processo eleitoral. Uma pesquisa feita pelo Data Teen (Centro de pesquisas do Instituto Paulista de Adolescência) revela que apenas 19,5% dos jovens de 16 à 18 anos já tiraram o título de eleitor. Enquanto no passado se lutou para ter esse direito, o cidadão moderno não dá o mesmo valor a ele.
É importante avaliar as causas deste processo de alienação e compreender se ele restringe-se ao contexto político, ou se expande-se às causas sociais em geral. Visamos então analisar possíveis respostas do porque deste fenômeno.

Esse texto é a Introdução de uma pesquisa homônima, dos autores Guilherme Cavalcanti e Tieni Meninato, que se encaixa perfeitamente ao interesse desse blog que é de questionar o porquê de estarmos tão afastados desse cenário de fundamental importância para a sociedade em que vivemos!